Operação militar especial russa

Pequim pede diálogo construtivo com Moscou em vez de limitação de preço do petróleo russo

"Esperamos que os países relevantes façam esforços construtivos para promover a desescalada da situação por meio do diálogo e de consultas", disse o porta-voz da chancelaria chinesa em um briefing, acrescentando que o petróleo, sendo uma das commodities globais, é crucial para garantir a segurança do abastecimento global de energia.
Sputnik
O porta-voz não respondeu diretamente à pergunta se a China está considerando aderir à iniciativa do G7.
Em 2 de setembro, os ministros das Finanças do G7 confirmaram o plano de introduzir um limite de preço no petróleo russo e convocaram todos os países a aderirem à iniciativa.
No início do dia, o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, disse que o objetivo da Comissão Europeia é chegar a um acordo sobre um teto de preços até 5 de dezembro para o petróleo bruto e 5 de fevereiro para os produtos petrolíferos.
Panorama internacional
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Em 1º de setembro, o vice-primeiro-ministro russo Aleksandr Novak condenou a ideia de impor um teto de preço ao petróleo russo como absurda, advertindo que Moscou não entregaria petróleo e produtos petrolíferos aos países que apoiam a decisão.
De acordo com Dmitry Birichevsky, chefe do departamento de cooperação econômica do Ministério das Relações Exteriores russo, a possível introdução de qualquer limite de preço no petróleo russo por países hostis só agravará a crise energética.
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