Ciência e sociedade

NASA colidirá espaçonave de US$ 330 milhões em asteroide

NASA apresenta plano para evitar que a humanidade tenha o mesmo dos dinossauros e seja extinta após a queda de um meteoro.
Sputnik
Nas próximas semanas, os controladores da NASA vão deliberadamente colidir sua espaçonave robô Double Asteroid Redirection Test (Dart), avaliada em US$ 330 milhões, em um asteroide.
A sonda de meia tonelada estará viajando a mais de seis quilômetros por segundo quando atingir seu alvo, o Dimorphos, e será destruída, informou o The Guardian neste sábado (3).
O objetivo desta "missão científica kamikaze" é simples: os engenheiros espaciais querem aprender como desviar asteroides caso algum seja descoberto em rota de colisão com a Terra.
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Observações do impacto de Dart na órbita de Dimorphos fornecerão dados cruciais sobre quão bem as espaçonaves podem proteger a Terra em caso de possíveis colisões com asteroides, diz a NASA.
"Sabemos que os asteroides nos atingiram no passado", disse o professor Alan Fitzsimmons, astrônomo da Queen's University Belfast. "Esses impactos são um processo natural e vão acontecer no futuro. Gostaríamos de parar o pior deles", comentou.
A missão Dart foi lançada em novembro passado, sendo que a sonda está programada para atingir seu alvo nas primeiras horas de 27 de setembro.
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É notório que impactos de asteroides e cometas tiveram grandes efeitos sobre a vida na Terra no passado. A colisão mais conhecida ocorreu há 66 milhões de anos, quando um asteroide de 10 km de largura atingiu Chicxulub, na Península de Yucatán, no México.
A colisão criou uma explosão que teve a energia de vários bilhões de bombas atômicas e levou à destruição de 75% de todas as espécies de plantas e animais, incluindo todos os dinossauros terrestres.
O alvo de Dart, Dimorphos, tem 160 metros de diâmetro e orbita seu asteroide pai a cada 12 horas. Antes do impacto, a espaçonave lançará uma sonda equipada com duas câmeras. As imagens do impacto do asteroide de Dart serão gravadas.
Depois, telescópios baseados na Terra estudarão o asteroide e identificarão como sua órbita foi alterada.
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