Operação militar especial russa

Kiev não conseguirá se recuperar depois da contraofensiva fracassada, diz mídia ocidental

As forças ucranianas não vão conseguir se recuperar depois da contraofensiva fracassada na região de Kherson, escreve o colunista Robert Fox no jornal britânico Evening Standard.
Sputnik
Na opinião do autor, as ações das Forças Armadas ucranianas têm um caráter mais simbólico do que estratégico.
O autor salienta que o presidente ucraniano Vladimir Zelensky decidiu fazê-lo apesar de os assessores militares se terem oposto devido à despreparação das tropas. Além disso, o colunista lembra as palavras do ex-funcionário do MI6 (inteligência britânica) Alex Younger, que apontou que o fracasso de Kiev em lançar uma contraofensiva seria devastador para a Ucrânia.

"Uma derrota na foz do Dnieper seria um fracasso depois do qual as autoridades de Kiev teriam muita dificuldade em se recuperar", esclareceu Fox.

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O autor supõe que Zelensky tomou a decisão de prosseguir com os combates devido ao medo de perder o apoio dos aliados, especialmente da União Europeia, que não estão vendo nenhum progresso por parte das Forças Armadas ucranianas.

"Zelensky queria uma ação urgente porque teme que a sensação de impasse na frente de batalha esteja fazendo diminuir o apoio entre aliados, particularmente a UE", escreve o autor.

Nesse contexto, o ex-oficial da inteligência norte-americana Scott Ritter, em uma entrevista ao canal no Youtube Judging Freedom, afirmou que Vladimir Zelensky decidiu iniciar a contraofensiva apenas para demonstrar os seus "sucessos", tentando criar uma campanha publicitária para a mídia ocidental.
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Nas vésperas, o Ministério da Defesa russo comunicou que a nova tentativa da Ucrânia de lançar um ataque na área de Nikolaev e Krivoy Rog fracassou. Segundo a entidade militar, as tropas ucranianas, planejando prosseguir com a ofensiva em Nikolaev e Krivoy Rog, perderam em dois dias 1.700 homens.
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