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PF aponta indícios de que ex-mulher de Bolsonaro usou laranja em compra de mansão

Ana Cristina Valle efetuou a compra após contratar empréstimo de R$ 2,3 milhões. Segundo a PF, "há indícios de utilização de terceira pessoa interposta" na transação.
Sputnik
A Polícia Federal (PF) apontou indícios de que a ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (PL) Ana Cristina Valle usou um laranja para contratar um empréstimo bancário de R$ 2,3 milhões para efetuar a compra de uma mansão no Lago Sul de Brasília, zona nobre da capital, orçada em cerca de R$ 3 milhões.
A notícia da compra veio à tona na última quarta-feira (31 de agosto), quando a PF pediu a abertura de uma investigação para apurar a legalidade da compra. Segundo a corporação, tanto a compra da mansão quanto o empréstimo são incompatíveis com a renda de Ana Cristina, que até junho atuava como assessora parlamentar, com uma renda líquida de cerca de R$ 6 mil por mês.
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"A casa avaliada em R$ 3,2 milhões no Lago Sul, ao que indicam os elementos de provas disponíveis, foi supostamente adquirida e financiada pela investigada Cristina Valle por meio de pessoa interposta sem ser possível identificar a origem de valores", diz o relatório da PF, segundo noticiou o jornal O Globo.
O relatório acrescenta que "há indícios de utilização de terceira pessoa interposta para obtenção de financiamento imobiliário". "Tal conduta possui alcance típico de delito contra o sistema financeiro", diz o documento.
Até o ano passado, Ana Cristina Valle negava ser dona da mansão e dizia que apenas alugava o imóvel. Porém neste ano ela concorre a deputada distrital nas eleições pelo PP-DF, com o nome de Cristina Bolsonaro. Ao declarar patrimônio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela declarou ser dona da mansão.
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