Panorama internacional

China: ações de 'liberdade de navegação' dos EUA no estreito de Taiwan são 'liberdade de intrusão'

As contínuas ações militares dos EUA no estreito de Taiwan minam o princípio de Uma Só China e constituem uma provocação, apontou o Ministério das Relações Exteriores chinês.
Sputnik
Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, instou na segunda-feira (29) os EUA a abandonarem suas atividades desestabilizadoras na Ásia-Pacífico.
No domingo (28), dois navios de guerra dos EUA, os cruzadores USS Chancellorsville e USS Antietam, atravessaram o estreito de Taiwan, com Washington argumentando que se tratava de uma operação de "liberdade de navegação".
"Os navios de guerra dos EUA frequentemente mostram os músculos em nome do exercício da liberdade de navegação. Não se trata aqui de manter a região livre e aberta. Isto é uma provocação que visa a 'liberdade de intrusão' e constitui uma sabotagem deliberada da paz e estabilidade regional", defendeu o porta-voz do ministério.
Zhao instou novamente Washington a não "distorcer o princípio de Uma Só China", incluindo os três comunicados conjuntos China-EUA, e a "respeitar a soberania e a integridade territorial de outros países" sem interferir em seus assuntos internos.
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Assim, o porta-voz exortou os EUA a "deixarem de ser o perturbador da paz e da estabilidade no estreito de Taiwan".
Em 2 de agosto Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, visitou Taiwan, apesar das advertências de Pequim, levando a uma condenação da China e exercícios intensificados em torno de Taiwan, além de relações pioradas com Washington e outros países ocidentais, que desde então têm apoiado e mesmo enviado seus próprios representantes a Taipé.
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