Panorama internacional

Berlim prepara nacionalização da Gazprom Germania

O governo alemão criou secretamente uma holding para nacionalizar a ex-subsidiária alemã da Gazprom em um futuro próximo, informou a imprensa alemã neste domingo (28).
Sputnik
A Gazprom Germania havia sido renomeada anteriormente como Securing Energy for Europe (SEFE) e foi gerenciada pela Federal Grid Agency. Enquanto isso, a nova holding recebeu um nome semelhante: Securing Energy for Europe Holding GmbH (SEEHG).
Dois advogados de um escritório de advocacia particular já foram nomeados diretores administrativos da nova holding, publicou o jornal Welt am Sonntag, acrescentando que essa "é uma instituição puramente preventiva que atualmente existe apenas como um escudo de lei corporativa".
A Gazprom Germania, uma subsidiária da gigante russa de gás Gazprom, costumava operar algumas das maiores instalações de armazenamento de gás natural do país. A empresa foi apreendida como parte das sanções à Rússia relacionadas à operação militar especial na Ucrânia.
Panorama internacional
Alemanha ainda não conseguiu encontrar substituto para o gás russo, diz governador da Baviera
Em junho, a Bloomberg informou que o governo alemão planejava alocar até US$ 10,4 bilhões (R$ 52,65 bilhões) para resgatar a Gazprom Germania, que foi confiscada pelo regulador de energia do país em abril. Naquela época, o regulador disse que administraria a empresa pelo interesse da Alemanha e da Europa.
Em resposta à apreensão, a Gazprom deixou de fornecer gás à empresa, que chegava a cerca de 10 bilhões de metros cúbicos por dia. Em 11 de maio, a Gazprom Germania foi alvo de sanções pela Rússia.
A empresa foi evitada por parceiros comerciais e enfrentou problemas de liquidez, causando risco de colapso aos principais varejistas de gás na Alemanha e no Reino Unido.
O Ministério da Economia da Alemanha disse que estava ciente da holding e que seu estabelecimento era uma medida de precaução para quaisquer medidas de reestruturação.
Panorama internacional
Com situação do fornecimento de gás, Putin deixou Europa impotente politicamente, diz The Spectator
Comentar