Panorama internacional

Novo ministro japonês destaca projeto russo Sakhalin-2 e pede para empresas não o abandonarem

O novo ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Yasutoshi Nishimura, realizou uma nova reunião com a direção da Mitsubishi Corporation, pedindo à empresa que "considere seguir participando do projeto Sakhalin-2” na Rússia.
Sputnik
De acordo com o jornal Nikkei, o novo ministro destacou a importância do projeto para o país em termos de segurança energética e fornecimento estável de energia.
Anteriormente, o ex-ministro da Economia japonesa, Koichi Hagiuda, observou que "os setores público e privado trabalharão juntos para proteger os interesses das empresas do país e garantir o fornecimento estável do gás natural liquefeito", reforçando a importância do projeto russo.
O Sakhalin-2 garante ao Japão 10% de suas importações totais de gás natural liquefeito (GNL).
No início de julho, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto que permite à Rússia criar uma nova operadora para assumir o comando do Sakhalin-2, a Sakhalin Energy Investment Co.
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A Gazprom da Rússia manterá uma participação majoritária de 50% mais uma ação no projeto. A petrolífera Shell já prometeu vender sua participação de 27,5% no Sakhalin-2, enquanto as japonesas Mitsui e Mitsubishi planejam manter suas participações de 12,5% e 10%, respectivamente.
O Sakhalin-2 realiza a exploração das reservas de Piltun-Astokhskoye (principalmente de petróleo) e de Lunskoye (principalmente gás). As reservas estão localizadas no mar de Okhotsk.
A infraestrutura inclui três plataformas offshore, uma instalação integrada de processamento em terra, um terminal de transporte de petróleo e uma planta de GNL com capacidade de 9,6 milhões de toneladas por ano.
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