Panorama internacional

MRE ucraniano critica Deutsche Welle por 'materiais pró-russos'

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores ucraniano, Oleg Nikolenko, acusou a redação russa da emissora alemã Deutsche Welle de publicar materiais com posicionamento russo, apelando para a Alemanha reagir.
Sputnik

"Apelamos para os nossos parceiros alemães reagirem às narrativas da propaganda russa, que estão sendo divulgadas nos materiais da Deutsche Welle", escreveu Nikolenko na sua conta no Facebook.

O diplomata ucraniano usou como exemplo da orientação pró-russa da DW as publicações em que se mencionava que "apenas um descuido dos defensores ucranianos pode provocar uma catástrofe nuclear na usina nuclear de Zaporozhie" ou que "a proibição da entrada no Ocidente para os russos não ajudará a vencer [o presidente russo Vladimir] Putin".
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Anteriormente, a Ucrânia tem várias vezes expressado o seu descontentamento com as ações das autoridades alemãs. Em julho, o assessor do chefe da administração de Vladimir Zelensky, Aleksei Arestovich, afirmou que a Ucrânia ainda não via cinco mil capacetes prometidos para ela pela Alemanha. Nesse contexto, o ex-embaixador ucraniano na Alemanha, Andrei Melnik, até publicou nas redes sociais uma foto de um caracol com um cartucho colado na parede, enquanto a imagem foi acompanhada pela inscrição: "Armas alemãs para a Ucrânia já estão a caminho."
Ao mesmo tempo, nas últimas semanas começaram a aparecer na mídia informações sobre a perda de interesse de países ocidentais na Ucrânia. Em particular, o colunista do jornal Telegraph, Richard Kemp, escreveu que os aliados acidentais daqui a três meses poderiam perder o interesse em apoiar Kiev, por estarem mergulhados em seus problemas econômicos internos.
Além disso, a edição Politico, referindo-se a dados do Instituto da Economia Mundial de Kiel, responsável pela base de dados de apoio a Kiev Ukraine Support Tracker, comunicou que os seis maiores países europeus ao longo de julho, pela primeira vez desde o início da operação especial russa na Ucrânia, não ofereceram a Kiev nenhuma ajuda militar.
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