Panorama internacional

Maiores países europeus não fizeram novas promessas militares a Ucrânia em julho

Durante todo o mês de julho, os seis maiores países da Europa não ofereceram à Ucrânia novos compromissos militares bilaterais.
Sputnik
Desde o início da operação militar especial russa, julho foi o primeiro mês em que isso não aconteceu, informou o Politico na quarta-feira (17), citando o Ukraine Support Tracker, do Kiel Institute for the World Economy.
Além disso, os países da União Europeia (UE) vêm reduzindo seus compromissos e acordos no âmbito militar com a Ucrânia desde abril, afirma a publicação.

"Apesar de a guerra entrar em uma fase crítica, novas iniciativas de ajuda secaram", disse o chefe da equipe responsável pelo Ukraine Support Tracker, Christoph Trebesch.

A revelação, diz a mídia, é um sinal de que a ajuda militar à Ucrânia pode estar diminuindo.
Aliados ocidentais se reuniram na semana passada em Copenhague, na Dinamarca, para reunir promessas para impulsionar as Forças Armadas da Ucrânia.
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Trebesch, entretanto, disse que sua equipe ainda está analisando os números, que são escassos "em comparação com o que foi levantado em conferências anteriores".
Ele disse que Kiev precisa de valores semelhantes aos investidos pela UE durante a pandemia de COVID-19.
Os Estados Unidos, as nações da União Europeia e alguns de seus aliados adotaram uma postura dura ante a Rússia pela operação militar, além de fornecer apoio militar maciço à Ucrânia.
Recentemente, o Serviço Europeu de Polícia, agência conhecida como Europol, alertou para o crescente contrabando de armas na Ucrânia. Segundo confirmou o assessor de comunicação da Europol, Jan Op Gen Oort, há informações sobre venda de armas de fogo e equipamentos militares no mercado clandestino.
"Há o risco de que eles [as armas e os equipamentos militares] terminem em mãos de criminosos e terroristas", disse Gen Oort. As investigações também apontam para vendas clandestinas de artilharia militar pesada. Segundo Gen Oort, os "riscos são alarmantes".
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