Panorama internacional

Bloomberg: Europa vira as costas à Ucrânia

Em meio ao conflito na Ucrânia, que não demonstra sinais de fim, os europeus estão cada vez mais preocupados com o seu próprio bem-estar e não com os problemas da ex-república soviética.
Sputnik

"Entre os europeus, o aumento do custo de vida está acima do conflito na Ucrânia", diz a publicação.

Segundo os colunistas, Moscou está apostando que a unidade ocidental se desmoronará com a chegada do inverno e os europeus se verão sufocados pelos preços dos alimentos e da energia.
Em uma pesquisa de 10 países europeus realizada em maio, 42% dos entrevistados disseram que seus governos prestam demasiada atenção à Ucrânia em relação aos seus próprios problemas.
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"A situação não melhora, os consumidores europeus estão perante um inverno sombrio. O Reino Unido, por exemplo, já está se preparando para apagões sistemáticos", salientam os autores.

Os políticos ocidentais devem preparar os cidadãos comuns para as dificuldades que os esperam e pedir-lhes para terem mais paciência, concluiu a Bloomberg.
Após o início da operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia, o Ocidente fortaleceu a pressão sancionatória contra Moscou. As medidas de restrição, antes de mais nada, afetaram o setor bancário e a produção de alta tecnologia. Muitas marcas comerciais anunciaram a sua saída da Rússia. Ao mesmo tempo, as sanções provocaram no próprio Ocidente uma alta recorde dos preços dos combustíveis e dos alimentos.
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