Panorama internacional

EUA condenam 'ataque terrorista' em Jerusalém e confirmam americanos entre vítimas

Missão diplomática norte-americana se diz "chocada e entristecida" por ataque que deixou sete feridos em Jerusalém, Israel.
Sputnik
A embaixada dos EUA em Jerusalém condenou neste domingo (14) o que classificou como um "tiroteio de motivações terroristas", que ocorreu durante a noite na capital de Israel. O incidente deixou sete pessoas feridas, incluindo cidadãos dos EUA.
"Estamos chocados e entristecidos pelo ataque terrorista em 14 de agosto fora da Cidade Velha de Jerusalém. Condenamos veementemente todos os atos de terrorismo e ações que exacerbam as tensões", disse um comunicado da missão diplomática, segundo informações do The Times of Israel.
"Nossos pensamentos estão com os entes queridos das vítimas e desejamos a todos uma recuperação rápida e completa", acrescentou a nota.
A embaixada confirmou que há cidadãos dos EUA entre as vítimas, e citando "preocupações com a privacidade", comentou que "não fará mais comentários" sobre o assunto.
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Na madrugada deste domingo (14), um suspeito disparou contra um ônibus e carros do lado de fora de um estacionamento perto do Muro das Lamentações, antes de fugir para o bairro vizinho de Silwan, onde a polícia realizou uma caçada generalizada durante a noite.
O suspeito, morador de Jerusalém, foi preso pela manhã quando se entregou à polícia junto com a arma aparentemente usada no tiroteio.
Entre os feridos no ataque estão quatro membros de uma família que veio dos Estados Unidos a turismo. Os pais, filho e filha estavam esperando por um táxi em um ponto de ônibus quando foram baleados. O pai da família estava em estado grave, sob sedação e em um ventilador, enquanto a mãe estava em estado moderado.
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Também entre os feridos estava uma mulher grávida de 35 anos que foi baleada enquanto estava sentada em um carro próximo, segundo a mídia de Israel.
Yair Lapid, primeiro-ministro do país, disse que o agressor era "um morador de [Jerusalém] com antecedentes criminais" e prometeu aumentar a segurança na cidade para evitar o que chamou de "ataques imitadores".
O incidente aconteceu uma semana após uma intensa rodada de três dias de combates entre Israel e a Jihad Islâmica Palestina (PIJ).
Mais de 1.000 foguetes foram disparados contra cidades israelenses, enquanto as Forças de Defesa de Israel realizavam ataques aéreos na Faixa de Gaza. Autoridades de Gaza dizem que 49 palestinos foram mortos.
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