Panorama internacional

Mali adquire caças e helicópteros da Rússia (FOTOS, VÍDEO)

O governo do Mali recebeu da Rússia, nesta terça-feira (9), caças L-39 e Su-25, bem como aeronaves de transporte tático Mi-24P, Mi-8 e CASA C-295. Outros dois lotes de equipamento militar da Rússia já foram recebidos neste ano.
Sputnik
Em uma cerimônia em Bamaco, capital do Mali, as aeronaves militares foram entregues pela Rússia à Força Aérea maliana. A cerimônia, presidida pelo líder maliano, o coronel Assimi Goita, foi realizada no pavilhão presidencial do aeroporto internacional da capital.
Apenas nesta terça-feira (9), o Mali recebeu caças L-39 e Su-25, bem como aeronaves de transporte tático Mi-24P, Mi-8 e CASA C-295. Entre os meses de março e abril, as autoridades malianas receberam vários helicópteros russos e radares de vigilância.
"Esta é a manifestação de uma parceria muito frutífera com o Estado russo", disse o chefe do Estado-Maior do Exército maliano, Oumar Diarra.
As Forças Armadas do Mali recebem novas aeronaves de combate
Enquanto busca sua transição política para a democracia, o Mali justifica a demora em razão de problemas que ocorreram na esteira da saída das tropas francesas da região, após quase uma década de ocupação.
Em fevereiro, a França, o Canadá e seus aliados na Força-Tarefa Takuba anunciaram a retirada de suas tropas do Mali, após nove anos de ocupação, devido a "desacordos com as autoridades de transição do país".
Voo de caça-bombardeiro Su-24M (imagem referencial)
Em 16 de maio, o governo interino do país africano disse que oficiais militares "apoiados pelo Ocidente" tentaram um golpe no país. O suposto plano frustrado foi executado na noite entre 11 e 12 desse mês.
A acusação contra os ocidentais marcou mais um ponto baixo entre o Mali e seus antigos "aliados" internacionais, que contribuíram na guerra que o país africano travou contra o terrorismo.
O golpe de Estado que ocorreu no país, em 18 de agosto de 2020, foi condenado por representantes de diversas nações, incluindo França, Estados Unidos, Canadá, Rússia, Turquia e China. Na época, soldados detiveram vários funcionários do governo maliano, incluindo o então presidente, Ibrahim Boubacar Keita, que renunciou ao cargo.
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