Panorama internacional

Após declaração do Canadá sobre Taiwan, China alerta: 'Corrija seus erros ou suporte consequências'

Pequim acredita que os países do G7 acabando seguindo os EUA e acabam fechando os olhos para o fato de que as tensões atuais são produto dos esforços de Washington para desestabilizar a ordem.
Sputnik
O Ministério das Relações Exteriores chinês convocou nesta sexta-feira (5) o diplomata canadense em Pequim, Jim Nickel, após a participação do Canadá em um comunicado emitido pelos ministros das Relações Exteriores do G7 na quarta-feira (3).

"O vice-ministro das Relações Exteriores da China, Xie Feng, foi ordenado a convocar Jim Nickel, encarregado de negócios da Embaixada do Canadá em Pequim, para apresentar uma representação solene e um forte protesto contra a declaração errônea emitida pelos ministros das Relações Exteriores do G7 sobre Taiwan", disse o comunicado do MRE chinês.

Os ministros emitiram uma observação conjunta pedindo ao gigante asiático que se abstenha de quaisquer mudanças unilaterais do status quo no estreito de Taiwan por meio da força e expressando preocupação com os exercícios "ameaçadores" de Pequim por medo de que possam causar uma escalada.
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Xie criticou as nações do G7, com particular ênfase nos Estados Unidos, que, segundo ele, desafia constantemente a China e usurpa seus interesses nacionais.
O vice-ministro pediu ao Canadá que "corrija imediatamente seus erros" e recue desse confronto do bloco.

"Exigimos [que o Canadá] desista da retórica enganosa que o levou a interferir na questão de Taiwan, caso contrário o lado canadense será o responsável pelo resultado", ressaltou.

O diplomata chinês ainda observou que as tensões atuais são um produto dos esforços dos EUA, culpando Washington por repetidas provocações. "O resto do grupo G7 é culpado por fechar os olhos para os EUA e pedir à China que exerça moderação", disse a pasta.
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