Panorama internacional

Capacidade dos EUA de interferir 'no exterior' diminui à medida que ficam mais isolados, diz Irã

O major-general Hossein Salami, comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), ridicularizou o presidente dos EUA, Joe Biden, destacando a "diminuição" da capacidade dos EUA de realizar atos imperialistas, em um discurso no domingo (31) com outros altos funcionários do IRGC.
Sputnik
Salami disse que os esforços para criar regimes pró-EUA estão caindo "como dominós" assim que "o território político dos Estados Unidos da América está [...] testemunhando fracasso". Casos como Afeganistão, Síria e Egito, disse o alto comandante, "são sinais que anunciam [...] a derrota [total] dos EUA", informou Press TV.
A recente viagem de Biden a Israel e à Arábia Saudita também não foi poupada nas críticas de Salami. O comandante do IRGC observou que "Biden visitou a região para dizer que o Oriente Médio e o mundo islâmico ainda são prioridade de sua política externa, mas ele voltou para os Estados Unidos de mãos vazias".
"Quando a revolução [islâmica] venceu, os Estados Unidos tiveram um terrível e estranho controle político sobre mais da metade do mundo, também tiveram partes importantes, econômicas e estratégicas do mundo, dominaram os recursos econômicos do mundo, na região do mundo islâmico, todos os países ricos em petróleo faziam parte da geografia política deles [dos EUA]." Mas agora, notou Salami, os Estados Unidos estão isolados a um nível nunca antes visto.
Panorama internacional
Em Israel, Biden diz que EUA usariam força contra Irã 'como último recurso'
"Arábia Saudita, que costumava ajudar os EUA com dinheiro, hoje perdeu sua capacidade de resolver seus próprios problemas econômicos" e "os Estados Unidos da América ficaram tão fracos que praticamente não são percebidos" no Oriente Médio, disse Salami.
Comentar