Conforme publicou a agência de notícias sul-coreana Yonhap, citando fontes, o exercício bienal Pacific Dragon este ano envolverá oito navios de guerra e duas aeronaves. O objetivo do exercício é fortalecer a interoperabilidade entre os países na detecção e rastreamento de mísseis balísticos inimigos. Austrália e Canadá também se juntarão aos exercícios.
Desde 2018, os exercícios são realizados em formato reduzido como forma de demonstrar compromisso com a priorização da diplomacia.
Nesta foto fornecida pelo Ministério da Defesa da Coreia do Sul, caças furtivos F-35A da Força Aérea da Coreia do Sul e caças F-16 dos EUA voam em formação durante um exercício conjunto, 7 de junho de 2022
© AP Photo / Ministério da Defesa da Coreia do Sul
As lideranças militares de Washington, Seul e Tóquio organizaram o exercício durante uma reunião à margem da cúpula de diálogo Shangri-La, realizada em Cingapura, em 11 de junho. Os países concordaram em realizar exercícios de defesa antimísseis no contexto do aumento dos lançamentos de mísseis balísticos e outros projéteis da Coreia do Norte, assim como relatos de um possível teste nuclear norte-coreano.
No início da semana, o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte afirmou que os exercícios militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul poderiam trazer a península coreana de volta à guerra.