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Poder da Moldávia está pronto para arrastar país para guerra com Rússia, diz ex-presidente moldavo

As autoridades moldavas, representadas pela presidente Maia Sandu e o partido governista Ação e Solidariedade, estão prontas para arrastar o país para a guerra e justificar o envio de tropas da OTAN, a fim de permanecer no poder, acredita o ex-líder da república Igor Dodon.
Sputnik
Sandu afirmou em uma coletiva de imprensa em Bucareste, Romênia, que vai solicitar a ajuda dos seus aliados em caso de conflito militar com a Rússia.

"As autoridades fantoches do país, lideradas por Maia Sandu, estão prontas para fazer tudo a fim de permanecer no poder e 'justificar' o envio de tropas da OTAN para a Moldávia. Na opinião de Maia Sandu e do partido Ação e Solidariedade, um eventual conflito com a Rússia vai mudar a agenda da política externa e tirar a atenção dos cidadãos dos problemas econômicos graves, da alta dos preços da energia, das pensões e salários, 'devorados' por uma inflação colossal", escreveu Dodon no seu canal no Telegram.

Segundo o ex-presidente moldavo, tal posicionamento das autoridades se explica pelos interesses militares estrangeiros, já que o governo fala de forma direta sobre o arrastamento da Moldávia para a guerra regional, embora não haja sinais e riscos disso.
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"O partido governista Ação e Solidariedade precisa de um foco de guerra e medo para permanecer no poder. O Ocidente também incentiva isso. […] Contudo, a Moldávia precisa de neutralidade e de relações externas equilibradas. A Moldávia não quer guerra e não quer políticas beligerantes em relação à Rússia ou a qualquer outro país", destacou.

Após o início da operação militar especial de desnazificação e desmilitarização da Ucrânia, o Ocidente fortaleceu a pressão de sanções contra a Rússia. O rompimento das cadeias logísticas levou ao aumento de preços do combustível e alimentos na Europa e nos EUA, o que afetou milhões de famílias europeias. A recusa da Europa de se sentar à mesa de negociações com a Rússia só fez com que a situação econômica na União Europeia piorasse.
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