Panorama internacional

Rishi Sunak chama China de 'ameaça principal' ao Reino Unido

Candidato ao cargo de premiê e ex-ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak chamou a China de "principal ameaça de longo prazo" para o Reino Unido, escreve o jornal The Telegraph.
Sputnik

"A China representa a principal ameaça de longo prazo para o Reino Unido, bem como para a segurança econômica e nacional do mundo", cita a edição as palavras do candidato.

Segundo o The Telegraph, Sunak promete, caso seja eleito, fechar 31 departamentos do Instituto Confúcio, que atualmente funcionam no Reino Unido, e reconsiderar as relações de parceria entre a Grã-Bretanha e a China no campo de pesquisas que possam ajudar Pequim do ponto de vista tecnológico e militar.

"Não vou permitir que a China conquiste as nossas universidades. Vou garantir toda a cibersegurança necessária para as empresas e entidades públicas britânicas. Vou também trabalhar junto com o presidente Biden e outros líderes mundiais, a fim de revitalizar a resiliência do Ocidente perante a ameaça que a China representa", acrescentou Rishi Sunak.

Panorama internacional
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Em 20 de julho, no Reino Unido se deu a quinta rodada de votação dos deputados do Partido Conservador, que visa eleger um novo líder partidário, que também vai servir como premiê do país. Como resultado, foram revelados dois finalistas da disputa: a atual ministra das Relações Exteriores, Liz Truss, e o ex-ministro das Finanças, Rishi Sunak.
Anteriormente, a empresa de pesquisa de mercado YouGov realizou uma sondagem, de acordo com a qual 60% do Partido Conservador afirmaram planejar votar a favor de Liz Truss nas eleições de premiê, enquanto o seu concorrente Rishi Sunak nem recebeu 40% das intenções de voto.
Na última rodada, o vencedor dos dois finalistas será eleito por todos os membros do Partido Conservador, hoje em dia composto por cerca de 200 mil pessoas. De acordo com os regulamentos, os resultados vão ser anunciados em 5 de setembro, quando o Parlamento britânico voltar ao trabalho depois de interrupção de verão.
Boris Johnson, que substituiu a premiê Theresa May em 2019, anunciou a sua renúncia em 7 de julho deste ano.
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