Panorama internacional

Coreia do Norte: EUA se mostram sob o véu do 'engajamento diplomático', mas sua política 'é hostil'

Após vice-conselheira de Segurança Nacional dos EUA chamar o país asiático de "sindicato criminoso" por seus supostos ataques cibernéticos, MRE da Coreia do Norte rebateu dizendo que o único grupo criminoso do mundo vem de Washington.
Sputnik
Neste sábado (23), Pyongyang condenou as declarações de um alto funcionário da Casa Branca sobre as capacidades de ataque cibernético da Coreia do Norte e disse que continuará a se opor ao que chamou de "agressão dos EUA".
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano disse que rotular o país asiático como um "grupo de criminosos" revelou a verdadeira natureza da política hostil de Washington em relação a Pyongyang, relata a Reuters.
"Afinal, o governo dos EUA revelou a verdadeira imagem de sua política hostil mais vil, uma vez coberta sob o véu de 'diálogo sem compromisso' e 'engajamento diplomático'. […] De maneira semelhante, a Coreia do Norte enfrentará os EUA, o único grupo de criminosos do mundo", disse o porta-voz da pasta segundo a agência de notícias estatal KCNA citada pela Reuters.
Na quarta-feira (23), Anne Neuberger, vice-conselheira de Segurança Nacional norte-americana para tecnologia cibernética e emergente, teria dito que os norte-coreanos eram um sindicato criminoso que buscava receita "sob o disfarce de um país".
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No final de junho, uma empresa estadunidense de blockchains teve US$ 100 milhões (R$ 547 milhões) em criptomoedas roubadas e responsabilizou hackers do Lazarus Group, patrocinados pelo governo norte-coreano, de terem realizado a ação, conforme noticiado.
Se confirmado, o ataque seria a oitava exploração este ano que poderia ser atribuída a Pyongyang, que responderia por 60% do total de fundos roubados em 2022 segundo o governo dos EUA.
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