"É um passo crucial para garantir a independência energética de nosso país", disse o primeiro-ministro do país, Alexander De Croo, citado por mídias locais. "É bom para todos, para nós como sociedade, para as famílias, para as empresas. Pela primeira vez, estamos tomando de forma inteligente o nosso destino em nossas mãos no que diz respeito à energia", ressaltou o político.
Por sua parte, a ministra da Energia belga, Tinne Van Der Straeten, enfatizou que se trata de uma questão de "segurança nacional".
"Sim, haverá um custo, mas o benefício é superior ao custo", afirmou.
As duas usinas nucleares deverão reabrir em outubro de 2026 "com absoluta segurança e sob aprovação das autoridades", anunciou De Croo, ressaltando que se trata de um "bom acordo para o país, um acordo equilibrado em que fica perfeitamente claro quem é responsável pelo quê".
Embora este pacto seja, segundo as autoridades belgas, um "grande passo em frente", há ainda muitos pontos por esclarecer, como, por exemplo, o custo da gestão dos resíduos. De qualquer modo, o acordo final entre as duas partes deve ser ratificado até 31 de dezembro.