EUA ordenam elaborar relatório abrangente sobre incidentes militares com China, diz mídia

O chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, Mark Milley, pediu um relatório abrangente sobre os incidentes militares entre as forças chinesas e norte-americanas nos últimos cinco anos, relata a CNN, citando fontes.
Sputnik
Trata-se de uma análise que permitirá ter uma compreensão detalhada de todas as interações entre os exércitos dos dois países, especialmente as que possam ser consideradas "não seguras" ou "não profissionais". Ao mesmo tempo, a CNN aponta que os navios e aviões chineses estão operando "perto demais" das instalações críticas americanas.
Os EUA não divulgam ao público os dados sobre muitas de tais interações ou incidentes devido ao seu caráter confidencial. Em particular, em junho, um avião de transporte militar das forças especiais dos EUA teve "algum tipo de encontro" com aeronaves chinesas, mas o Pentágono não reconheceu publicamente o incidente.
"A China está em ascensão, econômica e militarmente, há mais de uma década. Eles se tornaram mais ousados no Pacífico", disse Milley em uma declaração por escrito à CNN.
O objetivo do relatório é saber quais as mudanças nos padrões da atividade militar chinesa. As fontes da CNN ressaltam que Milley pretende ter uma compreensão completa das capacidades e intenções militares do país asiático.
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Em 26 de maio, o secretário de Estado Antony Blinken disse, em discurso sobre a política dos EUA relativamente à China, que Washington vê o país como "a maior ameaça estratégica a longo prazo" à ordem internacional.
Anunciou também a criação, no âmbito do Departamento de Estado, de uma força-tarefa para coordenar e realizar a política em relação à China, denominada de China House. Em resposta, o representante oficial do MRE chinês, Wang Wenbin, exortou Washington a não exagerar "a ameaça chinesa".
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