Panorama internacional

China vai manter postura proativa para facilitar negociações na Ucrânia

De acordo com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, Pequim vai manter uma postura firme e proativa para facilitar as negociações e a paz na Ucrânia.
Sputnik
"A China não é parte do conflito ucraniano, mas não vamos ser um espectador indiferente, muito menos jogar lenha na fogueira, sempre fomos firmes e consistentes na promoção da paz e das negociações", disse Wang em comunicado de imprensa do ministério emitido ao final da sua chamada telefônica com o ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto.
O alto diplomata chinês convocou todas as partes envolvidas a discutir em uma mesa de negociações a criação de um sistema de segurança europeu equilibrado, eficaz e firme para alcançar uma paz duradoura.
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou em 24 de fevereiro o lançamento de uma operação militar especial na Ucrânia, alegando que as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, precisavam de ajuda diante dos ataques de Kiev que, conforme relatado, aumentaram a partir da segunda metade do mesmo mês.
Um dos objetivos fundamentais desta operação, segundo Putin, é a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Moscou e Kiev realizaram várias rodadas de negociações de paz, a última em março, mas desde então as partes não se encontraram novamente e, em meados de maio, Putin reconheceu que o processo de negociação está "praticamente suspenso".
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