Panorama internacional

Príncipe saudita lembra Biden da tortura dos EUA no Iraque

Durante a visita de Joe Biden ao Oriente Médio, o príncipe herdeiro saudita, de acordo com a mídia, teria lembrado o presidente dos EUA do histórico de "erros" de Washington no Oriente Médio.
Sputnik
Conversando sobre o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi com o presidente Joe Biden, o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman disse que os EUA também cometeram "erros" no Iraque e no Afeganistão.
De acordo com a Reuters, citando uma declaração feita por um alto funcionário saudita, embora a Arábia Saudita tenha admitido seus "erros" cometidos no caso Khashoggi, foram tomadas "todas as medidas para evitar erros semelhantes no futuro", disse o príncipe herdeiro.
Mohammed bin Salman também tentou minimizar o significado do assassinato do jornalista, que foi morto e posteriormente desmembrado no consulado saudita na Turquia em 2018.
Ele "apontou o dedo" para o histórico questionável de abusos de direitos humanos cometidos pelos EUA durante suas ocupações no Oriente Médio.
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Mohammed bin Salman também mencionou o recente assassinato da jornalista palestino-americana Shireen Abu Akleh, morta durante um ataque israelense na Cisjordânia.
"No mesmo ano, incidentes lamentáveis ​​semelhantes ocorreram e outros jornalistas foram mortos em outras partes do mundo", disse o príncipe herdeiro.
"Os Estados Unidos também cometeram vários erros, como o incidente da prisão de Abu Ghraib no Iraque e outros", comentou.
O príncipe herdeiro ainda criticou o desejo dos EUA de "impor valores" a outros países. Segundo ele, "não é exatamente uma boa ideia".
"No entanto, tentar impor esses valores pela força pode ter o efeito oposto, como aconteceu no Iraque e no Afeganistão, onde os EUA não tiveram sucesso", afirmou.
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