Panorama internacional

Coreia do Norte diz que Ucrânia não pode falar sobre soberania ao apoiar EUA, comunica Reuters

O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte afirmou na sexta-feira (15) que a Ucrânia não tem direito de levantar questões relacionadas à soberania depois de se juntar às ações "injustas e ilegais" dos Estados Unidos que violaram a soberania de Pyongyang, comunica a agência de notícias Reuters.
Sputnik
Recentemente, a Embaixada da Coreia do Norte na Rússia disse à Sputnik que o país tinha decidido reconhecer a independência das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia rompeu as relações diplomáticas com a Coreia do Norte.
A Ucrânia explicou o rompimento das relações diplomáticas com o país pelas "tentativas da Coreia do Norte de minar a soberania e integridade territorial da Ucrânia". A seguir, a responsável pelas Relações Exteriores norte-coreano defendeu a decisão, afirmando que a Ucrânia antes apoiou as ações dos Estados Unidos, incluindo a imposição de sanções contra os programas de armas norte-coreanos. As suas palavras foram citadas pela mídia estatal da Coreia do Norte.
Anteriormente, Pyongyang afirmou que os seus programas nucleares e de mísseis fazem parte da dissuasão e autodefesa, acusando os Estados Unidos de conduzirem "políticas hostis" ao imporem sanções internacionais e realizarem exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul.
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Mídia: Coreia do Norte vai desenvolver relações diplomáticas com repúblicas de Donetsk e Lugansk

"A Ucrânia não tem o direito de levantar questões ou contestar nosso legítimo exercício de soberania depois de cometer um ato [...] juntando-se ativamente à política hostil injusta e ilegal dos EUA no passado", afirmou a oficial norte-coreana, Tsoi Son-hee.

"Vamos seguir fortalecendo e desenvolvendo a amizade e a cooperação com todos os países que respeitem nossa soberania e nos tratem favoravelmente com base nos princípios da igualdade soberana, da não interferência nos assuntos internos e do respeito mútuo", concluiu.
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