Panorama internacional

China: economia desacelera, mas PIB cresce 2,5% no 1º semestre, aponta relatório

Na quinta-feira (14), o governo chinês divulgou relatório apontando crescimento de 0,4% do PIB do país no segundo trimestre deste ano — a menor expansão no período desde o surto inicial da pandemia de COVID-19. Apesar disso, o PIB chinês cresceu 2,5% no semestre.
Sputnik
Conforme dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China, o PIB chinês do primeiro semestre de 2022 chegou a 56,2 trilhões de yuans (cerca de R$ 45 trilhões). O resultado mostra crescimento de 2,5% na comparação com 2021.
Já no segundo trimestre, quando houve desaceleração da economia chinesa em meio aos surtos da COVID-19 no país, foi de cerca de 29,24 trilhões de yuans (cerca de R$ 23,44 trilhões), um aumento de 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
Trabalhadores embalam calçados de patinação no gelo em uma fábrica no parque industrial de equipamentos esportivos de gelo e neve em Zhangjiakou, na província de Hebei, China, 15 de julho de 2021
Apesar do crescimento, o resultado do segundo trimestre mostra uma queda em relação ao primeiro, quando o país havia registrado crescimento de 4,8%. O recuo em relação ao trimestre anterior foi de 2,6%.
Segundo publicou a agência Reuters, os resultados estão abaixo da meta do governo chinês, que era de crescimento de 5,5% no semestre. O número do trimestre também veio abaixo das expectativas de mercado, que eram de avanço de 1%.

Governo chinês atribui crescimento no trimestre a medidas 'pró-estabilidade'

Segundo aponta o relatório, o governo chinês tomou "decisões científicas" com antecedência diante da "pressão econômica descendente" registrada no período do segundo trimestre.
"[...] Em vez de aplicar um dilúvio de políticas de estímulo, [o governo chinês] implementou um pacote de medidas de política pró-estabilidade de acordo com as linhas gerais de orientação, realizou teleconferências nacionais e fez arranjos para manter uma performance estável, e as políticas logo tiveram efeito", afirma o documento.
O relatório do governo chinês aponta que essas medidas foram responsáveis por uma recuperação econômica em junho diante dos resultados negativos do mês anterior, o que garantiu o crescimento econômico no segundo trimestre.
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