Panorama internacional

Rússia: tropas ucranianas receberam ordens de Kiev para usar sistemas HIMARS contra civis em Donbass

Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (14), Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, declarou que os EUA forneceram à Ucrânia informações de inteligência para bombardeamento de Donbass por meio de sistemas de mísseis HIMARS.
Sputnik
Além disso, a diplomata afirmou que as tropas ucranianas receberam ordens de Kiev para usar HIMARS contra a população civil das regiões de Donbass.

"Formações armadas da Ucrânia usaram em todos os lugares os sistemas de lançamento múltiplo de foguetes HIMARS enviados pelos EUA e o faziam com a assistência direta norte-americana, que não só forneceu a inteligência necessária, mas destacou secretamente instrutores que ajudaram representantes do regime de Kiev a alvejar corretamente", disse Zakharova, comentando os bombardeios de Donbass.

"Foi justamente por causa do fornecimento dessas armas pesadas que houve uma acentuada intensificação da artilharia das Forças Armadas da Ucrânia, que, tudo indica, receberam ordens de Kiev sem a menor hesitação de usar as referidas instalações contra a população civil", acrescentou.
Panorama internacional
Forças russas repelem ataque com mísseis em Lugansk
As forças ucranianas são financiadas e armadas pelos Estados Unidos e seus aliados, que têm enviado armamentos cada vez mais sofisticados para a região.
Em caso de surgimento de ameaças relacionadas à adesão de Suécia e Finlândia à OTAN, Rússia tomará todas as medidas técnico-militares compensatórias, incluindo nas águas do mar Báltico, responde Maria Zakharova, representante oficial da chancelaria russa, às declarações do presidente polonês Andrzej Duda sobre transformação do mar Báltico no "mar interno" da OTAN.
A representante oficial do MRE russo explicou que "o mar Báltico é cercado não apenas pelos territórios dos Estados-membros da OTAN, mas pela Rússia. Por definição, o mar não pode ser considerado 'interno' da Aliança Atlântica. Em relação aos comentários do presidente polonês, a diplomata ressaltou que "não faz mal sonhar".
Comentar