"O destróier de mísseis americano USS Benfold entrou em 13 de julho nas águas territoriais do arquipélago Paracel sem autorização por parte do governo chinês", diz o comunicado.
De acordo com suas palavras, as ações dos militares americanos violam seriamente a soberania e a segurança da China, minam a paz e estabilidade no mar do Sul da China, bem como o direito internacional e as normas básicas das relações internacionais".
O representante ressaltou que esse passo é mais uma prova patente de que os Estados Unidos estão tentando militarizar o mar do Sul da China.
"Os fatos voltam a demonstrar que os EUA são quem verdadeiramente cria as ameaças na área da segurança no mar do Sul da China, quem destrói a paz e a estabilidade na região", acrescentou Tian Junli.
Ao longo das décadas, Pequim tem tido litígios com diversos países na Ásia-Pacífico sobre a soberania de uma série de ilhas no mar do Sul da China, onde foram encontradas reservas significativas de petróleo e gás.
A situação na região tem se agravado devido à passagem frequente de navios de guerra dos EUA pela zona. Apesar dos protestos de Pequim, Washington declarou que os EUA vão "navegar e voar" onde o direito internacional o permita.
Em julho de 2016, o Tribunal Permanente de Arbitragem em Haia determinou, em resultado de uma ação de Filipinas, que a China não tem fundamentos para reivindicar territórios no mar do Sul da China, decisão que Pequim não aceita como válida.