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Câmara vota os destaques da PEC Kamikaze

Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) alterou as regras da Casa para permitir votação remota e foi acusado de fazer manobra para garantir quórum.
Sputnik
A Câmara dos Deputados retomou nesta quarta-feira (13) a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Estado de Emergência (PEC 1/22), mais conhecida como PEC Kamikaze ou PEC da Irresponsabilidade Fiscal.
A proposta cria um estado de emergência para permitir a ampliação do pagamento de benefícios até o fim deste ano. Ela permite que o governo federal gaste por fora do teto de gastos uma soma de R$ 41,25 bilhões.
Segundo noticiado, o texto-base da proposta foi aprovado na noite de terça-feira (12), mas a sessão foi suspensa por conta de um apagão no sistema de informática da Casa. Com isso, a análise dos destaques, que são propostas de alterações no texto-base, ficou para esta quarta-feira (13). Após a análise, a PEC segue para votação em segundo turno.
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A Polícia Federal investiga se o apagão de terça-feira foi gerado pelo rompimento de um cabo. Alguns deputados, como o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), levantaram a suspeita de sabotagem.
Nesta manhã, ao retomar a sessão, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), encerrou a sessão de ontem e iniciou uma nova. Ele também autorizou o voto remoto, permitindo a votação de deputados que estão fora da Casa. A medida foi vista como uma manobra para garantir quórum para votação. Isso porque as regras da Casa somente permitem voto remoto às segundas e sextas. O governo tem pressa, uma vez que o Congresso entra em recesso na sexta-feira (15).
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