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Partidos pedem à PGR que caso de petista assassinado no Paraná seja federalizado

Dirigentes de partidos políticos pediram nesta terça-feira (12) à Procuradoria-Geral da República (PGR) que as investigações sobre o assassinato do dirigente do PT em Foz do Iguaçu (PR) sejam repassadas a órgãos e autoridades federais.
Sputnik
Após o assassinato de Marcelo Aloizio de Arruda durante a própria festa de aniversário, no último fim de semana, partidos de oposição requisitaram que o caso seja entregue às autoridades federais competentes.
A federalização consiste em transferir as investigações da Justiça Estadual do Paraná para a Justiça Federal. Para ser concretizada, porém, a medida depende de um pedido a ser feito pela PGR ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), escreve o portal G1.
Para apresentar o pedido, a PGR precisa entender que houve grave violação de direitos humanos, ver possibilidade de responsabilização internacional e ter evidência de que os órgãos estaduais não mostram condições para prosseguir com o caso.
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Em documento entregue à PGR, os partidos justificam o pedido de federalização das investigações dizendo que o caso seria um "crime de comoção nacional" e que teria havido uma tentativa de "neutralização da situação pelas autoridades responsáveis".
Os partidos entendem que a primeira delegada designada para o caso teria um "histórico" de publicações "antipetistas".
Além disso, haveria um "histórico de casos de violências políticas contra correntes políticas de esquerda no estado do Paraná sem solução pelos órgãos de segurança pública".
Nos documentos entregues à PGR, os partidos de oposição também pedem que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja investigado por apologia a crimes e denunciado por incitar a violência.
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Na segunda-feira (11), a PGR se posicionou contra a possibilidade de federalização, entendendo que cabe à Justiça estadual investigar o caso.
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