"Estou seguro de que ao longo dos estudos nas universidades militares vocês analisaram atentamente o desenvolvimento da situação político-militar e entendem bem o que está acontecendo em nossas fronteiras ocidentais. Sob o pretexto do reforço da defesa da Europa e de vários treinamentos 'defensivos', os países da OTAN estão formando um punho blindado, certamente criado não para se defender. Os militares estão vendo isso", salientou Lukashenko.
"Os acontecimentos em curso são passos determinados no sentido de uma ordem mundial multipolar, bem como da eliminação da hegemonia norte-americana. Para manter [essa hegemonia], estão sendo formados grupos de tropas, a ideologia neonazista e os regimes abertamente fascistas em torno dos países indesejáveis estão sendo apoiados. Infelizmente, tais políticas do Ocidente estão aproximando o mundo do abismo de uma grande guerra, na qual, como se compreende, não haverá vencedores", destacou Lukashenko.
"Ultimamente – discutimos isso detalhadamente ontem [11 de julho, durante uma conversa telefônica] com o presidente russo – têm sido elaborados planos para atacar a Rússia. Além disso, a principal direção do ataque seria através da Ucrânia e Belarus", disse.