Panorama internacional

Irã rejeita alegação dos EUA sobre fornecimento de drones à Rússia para operação na Ucrânia

País persa diz que cooperação tecnológica entre Moscou e Teerã começou muito antes da operação russa na Ucrânia e que não há nenhum desenvolvimento específico que diz respeito a envio de drones.
Sputnik
Nesta terça-feira (12), o Irã, através do porta-voz de seu Ministério das Relações Exteriores, Nasser Kanaani, rejeitou os comentários do conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, de que Teerã forneceria à Rússia drones avançados para uso na operação na Ucrânia.
"A história da cooperação entre a República Islâmica do Irã e a Federação da Rússia, na esfera de uma série de tecnologias modernas, remonta antes do início da [operação] guerra na Ucrânia, não tendo ocorrido recentemente nenhum desenvolvimento específico a este respeito", afirmou Kanaani citado pela agência Tasnim.
O porta-voz acrescentou que "a posição iraniana sobre a [operação] na Ucrânia é bastante clara e foi oficialmente declarada várias vezes”.
Segundo ele, a autoridade americana faz tal afirmação enquanto "os EUA e os europeus vêm transformando países ocupados em agressivos, inclusive na região do Sudoeste Asiático, em um estoque de suas diversas armas letais há anos".
Kanaani também chamou atenção para a questão Palestina, dizendo sem as armas ocidentais, Israel teria sido incapaz de continuar com atos de agressão, crimes e ocupação nos territórios palestinos por mais de sete décadas.
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Ontem (11), Sullivan informou à Reuters que o Irã está se preparando para treinar as forças russas para usar os drones já em julho, conforme noticiado.
"Nossas informações indicam que o governo iraniano está se preparando para fornecer à Rússia até várias centenas de UAVs [Veículos Aéreos Não Tripulados], incluindo UAVs capazes de transportar armas", disse o coselheiro durante uma coletiva de imprensa.
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