Panorama internacional

EUA afirmam ter eliminado líder sírio do Daesh em ataque aéreo

O Comando Central dos EUA declarou ter matado um dos quatro principais líderes do Daesh em um ataque de drone na Síria, e acrescentou que isso terá efeito negativo na capacidade operacional do grupo terrorista.
Sputnik
Maher al-Agal, líder do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) na Síria e um dos quatro principais líderes de toda a organização, foi morto após ataque aéreo militar americano na Síria, anunciou o Comando Central (CENTCOM, na sigla em inglês) dos EUA.
O ataque de drone teria sido realizado nos arredores de Jimdahtis, noroeste da Síria. Além de Maher al-Agal, o ataque atingiu seu assessor, mas os relatos não revelam se ele foi morto ou ferido.
"A remoção desses líderes da Daesh perturbará a capacidade da organização terrorista de conspirar e realizar mais ataques", disse em uma declaração o coronel Joe Buccino, porta-voz do CENTCOM.
Há duas semanas os EUA visaram em um ataque na província síria de Idlib um líder sênior do grupo Hurras al-Din, afiliado à Al-Qaeda (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).
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No início do dia, a agência síria SANA comunicou que guardas militares e moradores da localidade de Salihiya, na periferia da cidade de Qamishli, norte da Síria, conseguiram afastar um comboio de cinco veículos blindados dos EUA.
As forças norte-americanas têm ocupado desde 2017 o norte e nordeste da Síria, áreas ricas em petróleo e alimentos, entrando no país sob o pretexto de combater o Daesh. O grupo terrorista tomou entre 2013 e 2017 o leste da Síria, além do norte e oeste do Iraque, antes de ser repelido e derrotado.
A Síria está envolvida em um conflito armado desde 2011, com as forças do presidente Bashar Al-Assad lutando contra diferentes grupos militantes. Damasco não reconhece a chamada administração autônoma do norte e leste da Síria, e chama a presença dos militares dos EUA, aliados com milícias curdas, de ocupação e pirataria estatal, devido ao roubo do petróleo e trigo sírios.
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