No início deste mês, Patrushev afirmou que a decisão da OTAN de declarar a Rússia sua inimiga está provocando a escalada de tensões e desestabilização de segurança na Europa.
"OTAN é uma aliança defensiva que não representa ameaça a nenhum país e não tem intenções agressivas contra a Rússia", disse à Sputnik um representante do Departamento de Estado comentando as palavras de Patrushev.
Anteriormente, na cúpula da OTAN em Madri, a aliança aprovou um novo conceito estratégico até 2030, no qual a Rússia é considerada como a "ameaça mais significativa e direta" à sua segurança.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse recentemente que as negociações sobre garantias de segurança mostram que a OTAN e os EUA não têm qualquer vontade de ter em conta os interesses legítimos da Rússia e interesses da sua segurança.
Ao mesmo tempo, a OTAN, no contexto de seus próprios planos para um aumento significativo de forças no Leste Europeu perto da fronteira com a Rússia, afirma que não busca um confronto nem ameaça a Rússia, mas apenas fortalece as suas capacidades.
Javier Couso, ex-eurodeputado da Espanha e membro do Grupo da Esquerda Unitária Europeia, disse em entrevista à RT que a OTAN "sempre busca um inimigo, porque se não busca, não tem razão de existir".