Panorama internacional

Com novo pacote milionário, ajuda militar dos EUA à Ucrânia já totaliza US$ 7,32 bilhões

Os Estados Unidos alocaram outros US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões) em assistência militar à Ucrânia, elevando o montante total da ajuda para mais de US$ 7 bilhões (R$ 36,7 bilhões), e se comprometeram a apoiar a Ucrânia pelo tempo que for necessário.
Sputnik
Anunciado ontem (8), o novo pacote de ajuda militar foi formalizado pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, neste sábado (9).

"De acordo com uma delegação feita pelo presidente [Joe Biden], estou autorizando nosso 15º saque de armas e equipamentos dos estoques do Departamento de Defesa dos EUA para autodefesa da Ucrânia, desde agosto de 2021, de até US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões", disse Blinken em um comunicado.

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O novo pacote elevará o valor total da ajuda militar dos EUA à Ucrânia para mais de US$ 7,32 bilhões (R$ 38,47 bilhões) desde que a Rússia lançou sua operação militar especial no país, segundo o comunicado.
"O povo ucraniano continua a defender corajosamente sua nação. Os Estados Unidos saúdam sua bravura e vamos apoiá-los o tempo que for necessário", acrescentou o comunicado.
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No início do dia, Blinken anunciou um pacote adicional de assistência humanitária à Ucrânia no valor de quase US$ 368 milhões (R$ 1,9 bilhão), com a quantidade de ajuda humanitária concedida a Kiev totalizando US$ 1,28 bilhão (R$ 6,73 bilhões).
A Rússia denunciou repetidamente um fluxo contínuo de armas do Ocidente para a zona de conflito na Ucrânia, dizendo que isso joga gasolina no fogo e atrapalha as perspectivas do processo de negociação.
A Rússia iniciou a operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" o país, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.
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