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Após Alcolumbre recuar com PEC, Carlos França decide seguir aos EUA para presidir reunião na ONU

Nos bastidores, o adiamento da votação da PEC anunciado por Alcolumbre é considerado uma vitória pelo Itamaraty que já se posicionou publicamente contra a PEC nº 34/2021.
Sputnik
Ontem (7), foi noticiado que o chanceler, Carlos França, havia desistido de viajar para Nova York hoje (8), onde presidiria uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para lutar em Brasília contra PEC proposta por membros do Senado que pode "politizar" o Itamaraty.
Entretanto, o ministro voltou atrás e decidiu seguir para os EUA depois que o autor da PEC, senador Davi Alcolumbre (União Brasil - AP), informou a França que a votação do texto, antes prevista para a próxima terça-feira (12), foi adiada para depois do recesso parlamentar, relata O Globo.
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Segundo a mídia, nos bastidores, o adiamento anunciado por Alcolumbre é considerado uma vitória pelo Itamaraty.
Durante esta semana, a Casa Civil e o Itamaraty se posicionaram formalmente contra a proposta, conforme noticiado. A proposta da PEC nº 34/2021 é liberar a atuação de parlamentares na chefia de embaixadas sem perderem o cargo.
As pressões contrárias à medida de diplomatas levaram os senadores Humberto Costa (PT-PE), Carlos Portinho (PL-RJ) e Esperidião Amin (PP-SC) a pedirem mais tempo para examinar a PEC, que seria votada na última quarta-feira (6) na CCJ.
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Carlos França presidirá a reunião do Conselho de Segurança, porque o Brasil, membro rotativo com mandato de dois anos, está na presidência do órgão da ONU durante este mês. Ele está na Indonésia, na reunião de chanceleres do G20, e embarcará para os Estados Unidos nas próximas horas, informa a mídia.
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