Panorama internacional

Ambição da OTAN por expansão gera instabilidade e cria conflitos em torno do mundo, diz Global Times

A OTAN segue realizando todos os esforços para pressionar a Rússia e a China e, mesmo depois de provocar o conflito na Ucrânia, a aliança segue com o plano de expansão na Ásia, reunindo o Japão e a Coreia do Sul.
Sputnik
Recentemente, a OTAN, pela primeira vez na história, convidou os líderes do Japão e da Coreia do Sul a participarem da cúpula da aliança, em mais uma investida para sua expansão na Ásia, destacou o Global Times.
Após provocar o conflito no Leste Europeu para deteriorar o avanço russo, agora a aliança busca de todas as maneiras frear o desenvolvimento chinês, tanto que na última cúpula em Madri a OTAN definiu abertamente a China como "ameaça" a ser detida.
Com isso, a OTAN deixa claro que assumiu uma postura de que "irá para onde precisar e quiser", tornando-se uma ameaça à segurança e estabilidade mundial, destaca o jornal.
Além disso, a mídia ressalta que as "transformações" da OTAN e sua obsessão pela expansão e dominação do mundo para impedir o avanço dos seus "concorrentes" estão causando grandes desastres a outros países.
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Em 1999, durante a guerra do Kosovo, a OTAN lançou um bombardeio de 78 dias na Iugoslávia, provocando uma séria crise humanitária. Enquanto em 2001 membros da OTAN se uniram e participaram ativamente da guerra no Afeganistão, liderada pelos EUA.
Já em 2003, os EUA teriam inventado a história de que o Iraque possuía armas de destruição em massa, apenas para receber o apoio dos aliados da OTAN e iniciar mais uma guerra.
Em 2011, a OTAN abusou da autorização do Conselho de Segurança da ONU para lançar um ataque militar contra a Líbia.
Ou seja, os EUA e seus aliados da OTAN são os que mais geram instabilidade e conflitos em torno do mundo, e agora estão tentando repetir suas estratégias de expansão na Ásia e no Leste Europeu, o que, mais uma vez, pode resultar em uma crise humanitária, além de muitas perdas para os países envolvidos.
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