Panorama internacional

The Guardian: disposição da OTAN de confrontar a Rússia pode virar sua vulnerabilidade

A disposição da OTAN de confrontar a Rússia pode se tornar uma vulnerabilidade porque nem todos os países-membros da aliança estão de acordo sobre o que fazer na prática, opina o veículo britânico The Guardian.
Sputnik
Na OTAN não há consenso relativamente ao que fazer com a Rússia. Todos concordam que não se deve permitir a Moscou ter sucesso em sua operação especial em Donbass, aponta a mídia.
Mas, pergunta o veículo, será que isso significa que a Rússia deve ser fisicamente derrotada no campo de batalha na Ucrânia, como o Reino Unido e a maioria dos países da Europa Central e do Leste Europeu insistem? Ou, continua o autor da publicação, seria suficiente se a situação se resolvesse de tal forma que Moscou não pudesse declarar claramente a sua vitória, como preferem os líderes da Alemanha?

"Por agora, esse debate parece abstrato. Mas, no momento em que Moscou insinuar que quer um cessar-fogo na Ucrânia, todas essas opiniões divergentes dentro da OTAN vão vir à superfície", resume o The Guardian.

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Recentemente, os líderes da OTAN aprovaram, na cúpula em Madri, o novo conceito estratégico da aliança até 2030, onde a Rússia é considerada a "ameaça direta e mais significativa" à segurança. Além disso, a OTAN confirmou oficialmente sua prontidão de integrar a Finlândia e a Suécia, após ambos os países terem concordado em cumprir as exigências da Turquia, país que de início se opôs ao seu ingresso.
O chanceler russo, Sergei Lavrov, afirmou no final de abril que as negociações sobre as garantias de segurança mostraram que nem a OTAN, nem os EUA, manifestaram qualquer desejo de considerar os interesses legítimos de segurança da Rússia.
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