Uma grande explosão de supernova causada pelos últimos suspiros de uma estrela anã branca a aproximadamente sete mil anos-luz de distância foi observada no dia 1º de maio de 1006 d.C. por observadores da África, Europa e Oriente Médio, originando na chamada SN 1006.
A supernova provavelmente era a estrela mais brilhante já vista pelos humanos, ultrapassando Vênus como o objeto mais brilhante no céu noturno depois da Lua.
O tamanho da remanescente de supernova implicava que a onda expansiva desta tinha expandido a mais de 32 milhões de quilômetros por hora durante quase 1.000 anos após a explosão.
Hubble flagra 'fogo de artifício' celestial criado por explosão estelar há mais de mil anos
© Foto / NASA, ESA, e o Hubble Heritage Team (STScI/AURA) Agradecimento: W. Blair (Universidade Johns Hopkins)
Seu hidrogênio aquecido pela onda de choque emite radiação em luz visível, fornecendo uma imagem detalhada de sua posição real e geometria da frente de choque em qualquer momento.
Suas bordas brilhantes dentro da listra correspondem a lugares onde a onda de choque é visível exatamente na borda da linha de visão.
A SN 1006 está localizada na Via Láctea e tem um diâmetro de quase 60 anos-luz, contudo, expande-se a quase 10 milhões de quilômetros por hora.
Na imagem revelada pelo Hubble, a supernova teria ocorrido longe do canto inferior direito da imagem e o movimento seria em direção ao canto superior esquerdo.