Panorama internacional

Presidente da Duma russa: bases da OTAN na Finlândia e na Suécia trarão riscos aos moradores locais

O presidente da Duma da Rússia qualificou como erro a possibilidade de apareceram bases da OTAN na Finlândia e na Suécia.
Sputnik
A instalação de bases da OTAN não protegerá a Finlândia e a Suécia e colocará em perigo os moradores, apontou Vyacheslav Volodin, presidente da Duma, câmara baixa do parlamento da Rússia.
Na última semana, Kimmo Jarvu, prefeito de Lappeenranta, na região da Carélia do Sul, Finlândia, que faz fronteira com a Rússia, propôs a criação de uma base da OTAN na cidade.
"A colocação de bases da OTAN não protegerá nem a Finlândia nem a Suécia, pelo contrário", escreveu Volodin no Telegram.
"Isso colocará em risco os moradores das cidades em que a infraestrutura militar estará localizada", argumentou.
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Além de imporem sanções à Rússia em resposta ao começo da operação especial na Ucrânia, países como a Finlândia e a Suécia declararam sua vontade de ingressar na OTAN. Ancara bloqueou inicialmente o processo, citando o apoio a grupos que considera terroristas, tais como o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo) e as Unidades de Proteção Popular (YPG, na sigla em curdo), e o embargo à exportação de armas para a Turquia. A Turquia desbloqueou o processo em troca de concessões.
A OTAN e a União Europeia também têm promovido a adesão de outros países aos seus blocos, como a Moldávia, Geórgia, a própria Ucrânia, e nos Bálcãs ocidentais.
Enquanto isso, Moscou tem advertido repetidamente que o objetivo da OTAN é o confronto, com Dmitry Peskov, porta-voz presidencial da Rússia, dizendo que um novo alargamento do bloco não trará mais segurança para a Europa.
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