Panorama internacional

'Façam isso agora': Biden pede que postos de gasolina baixem os preços

Neste sábado (2), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, emitiu uma declaração direcionada às empresas controladoras de postos de gasolina no país tentando persuadi-las a reduzir os preços dos combustíveis.
Sputnik
Biden usou as redes sociais para publicar seu pedido em meio aos preços recordes de gasolina no país, que também convive com uma inflação crescente.
Minha mensagem às companhias que controlam os postos de gasolina decidindo os preços na bomba é simples: esse é um momento de guerra e de perigo global. Abaixem os preços cobrados na bomba para refletir o que vocês pagam pelo produto. E façam isso agora.
Os preços da gasolina nos EUA estão atualmente em US$ 4,80 por galão (cerca de R$ 25,60). O preço caiu recentemente em relação ao recorde histórico em junho: US$ 5,00 (R$ 26,66). Apesar da queda, o preço mais que dobrou em relação ao observado no início do governo Biden, quando a gasolina custava US$ 2,38 (R$ 12,69) por galão no país. Um galão, unidade de volume utilizada nos EUA, equivale a aproximadamente 3,78 litros.
Pessoas protestam altos preços da gasolina em um posto de gasolina de Los Angeles, Califórnia, EUA, 4 de junho de 2022

Situação econômica delicada pressiona Biden

Na semana passada, Biden admitiu que os preços não estariam subindo dessa forma se não fossem as sanções impostas contra a Rússia. Os EUA lideram uma campanha ao lado de seus aliados para impor restrições sobre Moscou. As medidas incluem as reservas internacionais e também importações de gás e petróleo russos.
Recentemente, os EUA passaram a vender reservas estratégicas de petróleo para refinarias domésticas na tentativa de controlar os preços. Como consequência, as reservas do país chegaram ao menor nível desde 1985.
Apesar do desemprego baixo, os EUA enfrentam risco de recessão econômica em meio à inflação recorde. O país, que ainda se recupera do impacto da pandemia da COVID-19, viu o quadro econômico se agravar em meio às sanções contra Moscou e os desdobramentos da operação militar russa na Ucrânia.
Comentar