Panorama internacional

Pesquisa: 71% dos eleitores nos EUA não querem que Biden tente reeleição

Nesta sexta-feira (1º), uma pesquisa da Harvard CAPS-Harris revelou que mais de sete em cada dez norte-americanos são contra a ideia de que o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, concorra a um novo mandato em 2024.
Sputnik
De acordo com o levantamento publicado pelo jornal The Hill, 71% dos entrevistados pela pesquisa são contra a presença de Biden na próxima disputa presidencial, enquanto apenas 29% são a favor.
Apesar do resultado ruim para Biden, a pesquisa também mostra que 61% dos entrevistados não querem que o ex-presidente Donald Trump participe do próximo pleito presidencial. A favor da candidatura do republicano estão 39%.
Já dentre os 71% que querem que Biden deixe a Casa Branca após o fim de seu mandato, quase metade deles — 45% — justifica a resposta apontando que o democrata é um mau presidente. A rejeição a Biden também ocorre entre democratas. Apenas 30% dos apoiadores do partido ouvidos pela pesquisa disseram que apoiariam Biden durante as primárias para a escolha do candidato presidencial.
A pesquisa também mostrou que, caso Biden e Trump concorram novamente à presidência dos EUA, 60% dos entrevistados afirmam que apoiariam um terceiro candidato, independente e moderado — entre os republicanos, 53%; entre os democratas, 64%.
Então presidente eleito dos EUA, Donald Trump, no hall de um dos prédios construídos pela sua empresa em Nova York, EUA, 16 de janeiro de 2021. Foto de arquivo
Biden assumiu o governo em 2021 após vencer Trump em meio à pandemia da COVID-19 e crescentes tensões sociais. Após o anúncio da vitória democrata, apoiadores de Trump chegaram a invadir o Capitólio para impedir a validação do resultado, deixando cinco mortos. A invasão é citada por 30% dos entrevistados contra uma nova candidatura do republicano como principal motivo da posição.
Ao longo do governo, Biden enfrentou dificuldades para combater a pandemia e seus efeitos econômicos. Recentemente, o governo democrata convive com a alta de preços no país e o aumento da inflação, além de previsões de recessão econômica, enquanto mantém apoio com armas e auxílio financeiro à Ucrânia em meio à operação militar russa.
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