Panorama internacional

EUA receiam perder sua influência no mar Negro devido à operação militar, diz senador russo

Os EUA receiam que no decorrer da operação especial da Rússia na Ucrânia possam perder sua influência em todo o mar Negro, disse em seu canal no Telegram o chefe da Comissão do Conselho da Federação para a Proteção da Soberania do Estado, Andrei Klimov.
Sputnik
"A expulsão de 70 diplomatas russos de Sófia não é apenas vingança do governo pró-americano da Bulgária que recebeu [voto de] desconfiança do parlamento. Isso é devido ao medo de Washington de perder sua influência sobre todo o mar Negro na sequência da operação especial russa. Em qualquer caso, a Turquia não alegra mais os ianques com sua antiga obediência, e apenas a Romênia no mar Negro não será suficiente para o 'tio Sam'", escreveu político russo.
Segundo ele, preparando-se para o colapso iminente da parte ucraniana do projeto europeu anti-Rússia, Washington está preparando apressadamente novas fronteiras russófobas.
A Polônia também está sendo transformada em uma fortificação banal dos EUA e do Reino Unido, com a perspectiva para os poloneses de morrerem antes dos outros pela glória dos anglo-saxões, observa Klimov.
No entanto, o resto do mundo, que representa 3/4 do planeta, não está satisfeito com tal cenário de Washington e Londres, e os EUA já não são o que eram, notou ele.
"Eles não só têm que triplicar seus esforços na Europa para 'unir a OTAN', mas ainda têm que manter de alguma forma sua antiga presença na região da Ásia-Pacífico, no Oriente Médio e até na América Latina", concluiu Klimov.
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Anteriormente, Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e ex-presidente do país, disse que qualquer tentativa de atacar a Crimeia será considerada uma declaração de guerra à Rússia e, se isso for feito por um membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), significará o início de uma Terceira Guerra Mundial.
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