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Por 12 votos, Guillermo Lasso escapa de processo de impeachment na Assembleia do Equador

Assembleia Nacional do Equador não conseguiu obter os 92 votos necessários para destituir o presidente Guillermo Lasso, um pedido feito pela bancada União pela Esperança (Unes), do ex-presidente Rafael Correa (2007-2017).
Sputnik
"Temos a seguinte votação: 80 votos afirmativos, 48 negativos, 9 abstenções", disse o secretário da Assembleia, Álvaro Salazar, ao ler o resultado da votação, da qual participaram os 137 parlamentares da Assembleia Nacional do Equador.
Estes resultados finais surgiram após um pedido de reconsideração feito pelo deputado Fernando Flores, do bloco legislativo governista para a primeira votação, depois de três deputados desse grupo e uma da Esquerda Democrática terem denunciado que votaram contra a destituição de Lasso, mas seu voto tinha sido registrado como favorável.
A sessão desta terça-feira (28) terminou depois de mais de oito horas de trabalho.
Durante três dias, a legislatura debateu o pedido da deputada Patricia Núñez, do bloco legislativo de Correa, para ativar o artigo 130, número 2 da Constituição equatoriana para destituir o presidente, devido a uma grave crise política e comoção interna.
O mecanismo constitucional para destituir o presidente da república não poderá ser acionado novamente pelo Legislativo durante o governo Lasso, que termina em 2025.
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