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Petroleiros entram com ação contra posse do novo presidente da Petrobras: 'Nomeação foi ilegal'

Para funcionários, novo chefe da empresa não tem experiência na área e não cumpre requisitos solicitados pelas próprias leis e pelo estatuto interno da petrolífera, portanto, sua nomeação "foi ilegal".
Sputnik
Após o recém-presidente da estatal, Caio Paes de Andrade, ser empossado na manhã desta quarta-feira (29), associações de petroleiros como a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) e a Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras ingressaram com ação popular na Justiça Federal do Rio de Janeiro contra a nomeação de Andrade.
De acordo com o jornal Valor Econômico, a ação alega que a nomeação foi ilegal porque viola o estatuto da petrolífera, a Lei das Estatais e a Lei das Sociedades Anônimas. As entidades afirmam que o novo presidente não cumpre os requisitos de experiência e formação profissional, critérios que são essenciais pelo diploma legal para o exercício deste cargo.
"Além disso, incorre em conflito de interesses por, até então, dirigir secretaria especializada do Ministério da Economia, também vedado pela lei", destacam as associações no documento citado pela mídia.
Antes de definitivamente ingressar no cargo, a conselheira Rosângela Buzanelli, representante dos funcionários da petrolífera, havia afirmado na quinta-feira (23) que "Andrade não tem notório conhecimento na área, é formado em comunicação social e sem experiência no setor de petróleo e energia", conforme noticiado.
O novo presidente substitui José Mauro Coelho, que havia assumido a empresa em abril e foi demitido devido à insatisfação do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), com a política de preços de combustíveis da empresa.
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