Panorama internacional

Noam Chomsky aponta derradeiro objetivo do 'jogo' dos EUA contra a Rússia

Os EUA estão claramente determinados a continuar a enfraquecer a Rússia, disse Noam Chomsky, filósofo, linguista e ativista político norte-americano, em entrevista ao jornal The Nation, comentando a situação na Ucrânia.
Sputnik
"Eles [os EUA] estão claramente determinados a continuar a debilitar a Rússia", afirmou.
Ele recordou que em 2014 os EUA e a OTAN começaram a fornecer armamento à Ucrânia, a conduzir exercícios militares conjuntos e a implementar medidas para integrar o país na aliança.
"É evidente que tudo isso foi feito deliberadamente com o propósito de provocação", observou Chomsky. Esse processo acelerou após a eleição de Joe Biden como presidente dos EUA, salientou ele.
O Departamento de Estado reconheceu que, antes do início da operação especial russa de desmilitarização e desnazificação da Ucrânia, os EUA se recusaram a discutir quaisquer preocupações de Moscou sobre questões de segurança.
"Nós [os EUA] jogamos um jogo onde as vidas dos ucranianos estão em risco, assim como a própria existência da civilização, com o objetivo de enfraquecer a Rússia e garantir que ela é suficientemente debilitada. Não há fundamentos morais para isso", explicou.
Anteriormente, o antigo diplomata de alto escalão estadunidense Chas Freeman, em um artigo para o portal The Grayzone, observou que os EUA estão travando na Ucrânia uma guerra não declarada contra a Rússia para preservar sua hegemonia no mundo.
Panorama internacional
Em reunião do G7, líderes concordam em apoiar Kiev indefinidamente, diz mídia
Ele acredita que as ações de Washington não deixam Moscou outra opção senão usar força. Os EUA vão lutar contra a Rússia "até o último ucraniano", disse Freeman.
Comentar