Panorama internacional

Premiê britânico diz que tentativas de resolver o conflito ucraniano só trariam instabilidade

Os líderes da França e do Reino Unido consideram que "este é um momento crítico para o curso do conflito e que há uma oportunidade de mudar o curso da guerra".
Sputnik
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, expressou neste domingo (26) durante o encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron, por ocasião da cúpula do G7 (grupo formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), que as tentativas de resolução da crise na Ucrânia neste momento só iriam criar mais instabilidade no mundo e fortalecer as posições de Moscou.
"O primeiro-ministro enfatizou que qualquer tentativa de resolver o conflito agora só causará instabilidade duradoura e dará permissão a Putin para manipular os países soberanos e os mercados internacionais em perpetuidade", disse o comunicado divulgado pelo governo britânico.
A agência informou que ambos os líderes reconheceram que "este é um momento crítico para o curso do conflito e que há uma oportunidade de mudar o curso da guerra" e concordaram que vão continuar prestando assistência à Ucrânia.
Pouco depois, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, reagiu às declarações de Johnson e as descreveu como "terríveis".
"A melhor explicação do que é 'humor político britânico': obscuro, pouco sofisticado e muito vulgar. Inicialmente, recusa-se a acreditar que declarações tão monstruosas sejam possíveis em princípio, mas depois lembra-se que é um regime de 'monarquia democrática liberal' e tudo mais se encaixa", escreveu a porta-voz em sua conta do Telegram.
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