Panorama internacional

Exército dos EUA baixa requisito de ingresso em meio à falta de candidatos

As Forças Armadas dos EUA deixarão de exigir diploma do ensino médio em outubro devido a uma escassez de pessoas entrando nos ramos militares do país, segundo comunicado.
Sputnik
O Exército dos EUA anunciou na quinta-feira (24) que se prepara para acabar com a exigência de que os recrutas tenham um diploma do ensino médio ou certificado de Desenvolvimento Educacional Geral (GED, na sigla em inglês), em meio a uma crise de recrutamento enfrentada por ele e outros ramos do Departamento de Defesa.
Assim, a partir de outubro de 2022, os candidatos poderão ser aceitos se preencherem os critérios de ter ao menos 18 anos de idade e pontuar 50 ou mais na Bateria de Aptidão Vocacional dos Serviços Armados (ASVAB, na sigla em inglês) dos EUA.
A ASVAB é um teste de múltipla escolha em ciência, matemática, conhecimento de palavras, compreensão e expressão verbal, eletrônica e aptidão automotiva e mecânica e é conduzido pelo comando de processamento de entrada dos militares. A pontuação máxima é de 99.
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Normalmente, os recrutas com diploma do ensino médio ou GED podem servir como batedores de infantaria e de cavalaria com uma pontuação de apenas 31 ou superior, com o mesmo valendo para marinheiros na Marinha e militares na Guarda Nacional do Exército. A pontuação mínima necessária para os Fuzileiros Navais é de 32 pontos, enquanto a Força Aérea, Guarda Costeira e Guarda Nacional Aérea são consideradas de elite, precisando de resultados de ao menos 36, 40 e 50 pontos, respectivamente.
Os EUA têm enfrentado uma redução de candidatos às Forças Armadas por várias razões, incluindo falta de vontade, recusa de tomar vacinas obrigatórias contra a COVID-19 e regulamentos que impedem que potenciais recrutas com problemas de obesidade ou infrações criminais, como o uso de drogas, possam servir.
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