Dinamarca envia fragata em missão da OTAN no Atlântico Norte para ajudar a 'dissuadir' Rússia

Mads Korsager, analista de defesa da rádio dinamarquesa, descreveu a missão do país nórdico como sendo um "desejo de contribuir para a dissuasão da Rússia" e ficar de olho em seus submarinos nucleares.
Sputnik
Uma fragata dinamarquesa de 140 metros de comprimento com uma tripulação de até 135 homens será enviada para o Atlântico Norte como parte de uma missão da OTAN de dissuasão.
A embarcação, junto com navios de outras nações, formará um "anel de proteção" em torno desta área, informou o Ministério da Defesa do país.
A Dinamarca contribuirá com uma fragata da classe Iver Huitfeldt, atualmente três delas estão operacionais.
Anteriormente as fragatas tinham sido implantadas em missões ao largo da costa oriental africana, Síria e no estreito de Ormuz, além de ajudar na proteção dos porta-aviões norte-americanos e franceses.
Os navios estão equipados com sistemas de radar de longo alcance, canhões de 76mm e 35mm, torpedos, metralhadoras, bem como mísseis contra alvos marítimos e aéreos. Eles também podem receber helicópteros.
De acordo com Korsager, a missão da Dinamarca é motivada por um "desejo de contribuir para a dissuasão da Rússia".
Além disso, ele ressaltou que a Marinha da Rússia seria vigiada, especialmente sua frota de submarinos nucleares implantada na península de Kola.
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O comandante interino da Marinha dinamarquesa, Carsten Fjord-Larsen, chamou a missão de uma "oportunidade de ouro" para treinar com outros aliados, construir confiança e mostrar que a Dinamarca está em pé de igualdade com outras nações.
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