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Paraguai apresentará à Justiça informações sobre avião venezuelano com Força Quds do Irã

Aeronave da Venezuela que tinha como tripulação venezuelanos e iranianos está detida desde o princípio de junho na Argentina, com as pessoas sendo impedidas de deixarem o país, principalmente depois que um membro da Força Quds foi descoberto no grupo.
Sputnik
Nesta quarta-feira (22), através de seu Twitter, o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, informou que prestará informações à Justiça sobre o avião venezuelano da empresa Emtrasur, detido na em território argentino.
O Governo Nacional, cumprindo a sua obrigação de prestar contas à Justiça, apresentará elementos relacionados com o caso do avião iraniano, esperando que os factos sejam investigados e esclarecidos.
Desde o dia 6 de junho, o Boeing 747, de propriedade venezuelana e com uma tripulação contando com 14 venezuelanos e cinco iranianos, está retido em Buenos Aires aguardando investigações para ser liberado. A aeronave carregava peças automotivas e a Justiça proibiu os 19 tripulantes deixarem o país.
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Em um primeiro momento, o governo argentino achou que um dos tripulantes, nomeadamente Gholamreza Ghasemi, fazia parte da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês). Porém, na terça-feira (14), o ministro argentino de Segurança, Aníbal Fernández, alegou que apenas havia ocorrido uma coincidência de nomes: "São homônimos, nada mais".
Entretanto, na sexta-feira (17), o chefe do serviço de inteligência do Paraguai, Esteban Aquino, afirmou que Ghasemi é mesmo ligado à Força Quds iraniana. O IRGC é classificado como organização terrorista pelos Estado Unidos.
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