Panorama internacional

Israel cria Guarda Nacional para fortalecer segurança do país e lidar com 'tumultos violentos'

O primeiro-ministro e o ministro da Segurança Pública de Israel criaram a Guarda Nacional do país, citando como justificativa os distúrbios que aconteceram com os palestinos em 2021.
Sputnik
O governo israelense anunciou na terça-feira (21) a criação de uma Guarda Nacional, com o objetivo de fortalecer "a segurança interna do Estado de Israel e a segurança pessoal dos cidadãos israelenses".
A nova força, criada por Naftali Bennett, primeiro-ministro, e Omer Bav-Lev, ministro da Segurança Pública de Israel, funcionará como parte da Polícia Fronteiriça (Magav) e será capaz de enfrentar tumultos e emergências em várias áreas ao mesmo tempo. A Guarda Nacional será composta por unidades de reserva e voluntários, explicou o escritório do premiê israelense.
"A Guarda Nacional de Israel inicia sua operação. Para mim, esta é [uma oportunidade] de traçar a linha de fundo. Entrei no cargo quando Israel estava lambendo suas feridas da Operação Guardiã dos Muros [em maio de 2021, parte do conflito israelo-palestino]. Vimos tumultos violentos em Lod, Acre, em diferentes partes do país. Todos entenderam que enquanto falamos sobre o Irã e o Hezbollah, o problema doméstico começa a germinar", disse Bennet.
A criação da nova força de segurança foi fortemente motivada pelos tumultos de maio de 2021, após a decisão de um tribunal israelense de despejar várias famílias palestinas do bairro de Jerusalém Oriental. Várias cidades judaico-árabes mistas assistiram a confrontos entre as populações, com a polícia israelense despreparada para lidar com os distúrbios.
Panorama internacional
Manifestação em Jerusalém termina em confronto violento entre palestinos e israelenses (VÍDEOS)
Após o começo dos incidentes, grupos palestinos da Faixa de Gaza supostamente dispararam mais de 4.000 mísseis contra o território israelense. Como retaliação, as forças israelenses lançaram a Operação Guardiã dos Muros, atingindo vários alvos terroristas do Hamas na Faixa de Gaza.
Comentar