Panorama internacional

EUA prometem lançar mais propostas para pressionar a Rússia e apoiar a Ucrânia durante cúpula do G7

A cúpula do G7, que reúne as sete economias mais ricas do mundo e a União Europeia (UE), ocorre na próxima semana sob promessa de que o presidente norte-americano, Joe Biden, apresente um conjunto específico de propostas para aumentar a pressão sobre a Rússia.
Sputnik
A ideia de Biden é fornecer total endosso à Ucrânia por parte dos países do Ocidente devido à operação militar especial russa, disse um alto funcionário do governo dos EUA durante uma teleconferência nesta quarta-feira (22).

"Na cúpula, lançaremos um conjunto concreto de propostas para aumentar a pressão sobre a Rússia e demonstrar nosso apoio coletivo à Ucrânia", declarou o oficial.

Ele acrescentou que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, vai ser ouvido pelos membros da cúpula, assim como participará de reuniões com os líderes do G7.
Biden participará de sete sessões de trabalho que abordarão assuntos relacionados à Ucrânia, segurança energética, economia global, clima, entre outros temas.
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Na mesma videochamada, o funcionário informou que os aliados da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) revelarão novos compromissos de postura e de força para incrementar a aliança militar.
Essas propostas deverão ser apresentadas durante o próximo encontro dos membros, em Madri, na Espanha, que ocorre entre 28 e 30 de junho, logo em seguida à cúpula do G7, que será realizada entre os dias 26 e 28 de junho.

"Os líderes anunciarão novos compromissos de postura e força para fortalecer a postura de defesa e dissuasão da OTAN", informou o oficial do governo dos EUA.

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Além disso, os líderes da OTAN também devem anunciar um novo conceito estratégico para enfrentar os desafios à segurança da Europa e dos EUA, incluindo Rússia e China, disse o funcionário.
Biden se reunirá com o chanceler alemão, Olaf Scholz, no início da viagem para as duas cúpulas.

"No começo da viagem, o presidente Biden se reunirá com o chanceler alemão, Olaf Scholz. A Alemanha, é claro, tem a presidência do G7 neste ano, então esta será uma boa oportunidade para o presidente estabelecer o contato com a Alemanha, bem como afirmar os laços profundos e duradouros entre nossos países e nossa coordenação contínua em uma ampla gama de desafios globais", disse o alto funcionário dos EUA.

Também estão previstas reuniões bilaterais de Biden com outros líderes mundiais.
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